terça-feira, 26 de abril de 2011

Tecnologia Hoje

Google admite gravar localização de usuários do Android

Google admite a coleta de informações de localização dos usuários, mas diz que isso é feito de maneira anônima

Poucos dias após a Apple ser pega registrando os passos dos donos de iPhones e iPads, o Google admitiu fazer o mesmo com os usuários do Android. Um porta-voz da empresa afirmou que os dados são coletados de maneira anônima, sem serem relacionados a um usuário específico, e que são apagados quando os usuários reconfiguram seus telefones. A prática visaria fornecer uma melhor experiência móvel nos dispositivos Android.
Ele também diz que todo o compartilhamento de informações de localização no Android é uma opção do usuário - que, entretanto, já vem marcada como padrão após a instalação de aplicativos de mapas e buscas, informa o site Dvice. Além disso, bloquear a transmissão de dados de localização pode reduzir as funções do smartphone, especialmente em relação a mapas, explica o site do Wall Street Journal.
Para "esclarecer" a questão para os usuários, a empresa começou a enviar uma mensagem para Androids habilitados com a função, explicando que a empresa coleta dados e ensinando a desabilitar o serviço. "Para proteger sua privacidade, nós gostaríamos que você soubesse que o Google Latitude está ativo no seu dispositivo móvel e registrando sua localização. Se você não tiver ativado isso ou quiser parar de transmitir sua localização, por favor abra as opções de privacidade ou desative o Latitude. Para saber mais, visite a Central de Ajuda do Latitude", dizia a mensagem.
Há tempos o Google defende que a coleta de dados de geolocalização é necessária para ajudar a aprimorar seus serviços, e não foi agora que ela mudou de ideia. A Apple, por outro lado, continua em silêncio.

Tecnologia Hoje

Apple é denunciada por sistema que rastreia seus usuários

Dois clientes da Apple decidiram levar a companhia aos tribunais devido ao suposto sistema oculto de rastreamento de movimentos dos usuários nos dispositivos iPhone e iPad, segundo publicou nesta segunda-feira a CNET. Vikram Ajjampur, proprietário de um iPhone na Flórida, e William Devito, dono de um iPad em Nova York, apresentaram suas denúncias a uma Corte Federal de Tampa, na Flórida, em 22 de abril, para pedir o fim da suposta prática.

Ajjampur e Devito decidiram acionar a Justiça depois da publicação de um estudo no Reino Unido sobre um software incluído no sistema operacional da Apple que arquivava e enviava à empresa a localização diária de seus aparelhos móveis sem que os usuários soubessem disso.

A procuradora-geral do estado de Illinois, Lisa Madigan, solicitou nesta segunda-feira uma reunião com os executivos da Apple e do Google, empresa envolvida na mesma polêmica por seu sistema operacional Android, para saber se as acusações são verdadeiras.

Na semana passada, o congressista Edward J. Markey enviou uma carta ao executivo-chefe da Apple, Steve Jobs, questionando as políticas de proteção de dados da empresa por conta do relatório britânico intitulado "iPhone Keeps Record of Everywhere You Go" ("iPhone mantém gravações de cada lugar que você vai").
As autoridades de França, Alemanha, Itália e Coreia do Sul estão investigando o possível desrespeito à privacidade dos usuários da Apple.

Tecnologia Hoje

Windows 8 trará mudanças na antiga ´tela azul da morte´

Nova versão do sistema operacional da Microsoft vai substituir a famosa mensagem de erro por uma tela preta com novo design

Uma imagem do Windows 8, o novo sistema operacional da Microsoft, revelou que a famosa tela de erro conhecida como "Blue Screen os Death" (Tela Azul da Morte) pode ser substituída na nova versão por uma "Black Screen of Death" (Tela Preta da Morte).

Segundo o site Digital Trends, a Microsoft lançou o seu sistema operacional em 1985 e, desde então, a tela de erro do Windows é a mesma. Na nova versão ela continuará valendo, mas terá um novo design com fundo preto e a mensagem escrita em branco: "Your computer needs to restart", diz o novo texto.

O lançamento da versão beta do Windows 8 deve sair ainda este ano e trará algumas novidades que podem ser conferidas aqui

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Tecnologia Hoje

Redes sociais e mundo corporativo. Mistura perigosa?

Consultores se dividem entre a praticidade e o perigo da tendência.

Um executivo liga o computador no escritório e nos campos para login e senha digita suas credenciais do Facebook. Ao estabelecer acesso à rede corporativa, visualiza todos que participam da sua rede pessoal e interage com eles. Parece utópico, em se tratando de um ambiente empresarial, mas essa situação pode se tornar realidade daqui a cinco anos, segundo Frank Gillett, analista da Forrester Research.
Ele afirma que os mundos profissional e pessoal estão se misturando,situação que pode viabilizar cenários como esse. Esse mix tem sido impulsionado especialmente pelo uso intenso e contínuo de dispositivos móveis e das redes sociais. "Smartphones corporativos são utilizados cada vez mais para fins pessoais, assim como notebooks", aponta.
Gillett acredita que ao unir mídias sociais e contatos profissionais no sistema de trabalho, oportunidades se abrem. Como exemplo ele cita um funcionário que integra sua conta pessoal no Salesforce e tempos depois vai visitar um cliente. Antes de ir à empresa, é possível conferir se lá trabalha alguém conhecido para estabelecer um primeiro contato.
Já o diretor de pesquisas do Gartner, Andrew Walls, diz que, apesar da enorme popularidade do Twitter, Facebook e LinkedIn, nenhum desses serviços fornece recursos robustos para detectar a verdadeira identidade de quem está por trás do perfil. "É por isso que a segurança corporativa pode ser totalmente afetada", acredita Walls. Na opinião do analista, dificilmente companhias seguirão esse caminho.

Uma mistura perigosa. É assim que o professor do Departamento de Comunicação Social da Universidade Estadual Paulista (Unesp) Marcos Américo define a possibilidade de usar ferramentas sociais pessoais como recurso profissional. "Esse é um terreno movediço. Não temos dados sobre ele, mas penso que ao logar na rede com a conta pessoal, o funcionário não vai usar o espaço da mesma forma como se estivesse em casa ou em uma roda de amigos", avalia. 

Muito além da intranet
Por outro lado, para Gillett mesmo que as conservadoras não considerem o uso de credenciais de redes sociais para estabelecer conexão no computador, as empresas vão oferecer opções para integrar mídias sociais ou criar redes internas para conectar funcionários, clientes e fornecedores de diferentes localidades, fortalecendo o relacionamento desses grupos.
Compartilha da mesma opinião de Gillett o CEO e diretor de Pesquisa e Análise do EdgeGroup, Souvenir Zalla. "As organizações tendem a adotar redes sociais corporativas. Elas vão chegar para ampliar a produtividade dos funcionários, criar ambientes colaborativos e permitir a quebra de silos departamentais. Isso, no entanto, não significa que companhias vão deixar de usar e-mail e intranets. Esses elementos podem ser complementares", sugere.
Zalla reforça a avaliação de que as redes sociais podem ser utilizadas para unir áreas e filiais de empresas. "Os profissionais podem compartilhar ideias em fóruns, reduzindo sobremaneira o envio de e-mails; criar um perfil com foto para que outras pessoas saibam de quem se trata, usar um microblog para falar o que faz no momento, entre outras atividades", diz.
Algumas organizações já seguem o caminho sugerido por Zalla. É o caso da Unimed-Rio. Desde 2005, a cooperativa de médicos mantém uma intranet para aprimorar a comunicação e o acesso à informação. Mas no ano passado, decidiu inserir o conceito de web 2.0 no sistema.
Rafael Oliveira, coordenador de Comunicação da Unimed-Rio, explica que inicialmente a demanda por um portal interno surgiu na área de comunicação que buscava centralizar as informações da empresa. A TI colaborou para o desenvolvimento do ambiente, baseado em tecnologia Lumis.
Logo no início da operação, o ambiente contava com poucos recursos, entre eles dados institucionais, notícias, normas e arquivos de treinamento. "No ano passado, atentos ao crescimento das redes sociais e buscando descentralizar a alimentação de dados na intranet, optamos por reformular o espaço e adotar o conceito de colaboração para levar mais interatividade aos cerca de 2 mil funcionários", aponta Oliveira.
Batizada de Interface, o portal conta hoje com blogs, microblogs (semelhantes ao Twitter, em que é possível inserir comentários de até 140 caracteres), classificados e fóruns de discussão, para tirar dúvidas.
Embora a companhia não permita o acesso a redes sociais externas, segundo Oliveira, a abordagem não ficou de fora. "A interação social estará presente nas empresas", aposta.
Oliveira lembra que quando surgiu a discussão sobre a inserção de blog na nova página, que completou um ano de vida no início de abril, todas as áreas se mostraram interessadas. "Mas não sabíamos se a ideia emplacaria. Então,testamos em quatro setores."

A divisão acontece da seguinte forma. Há um blog voltado para divulgar informações sobre a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), órgão que regula os planos de saúde no País, e que tem relação com a Unimed-Rio. O outro fala sobre gestão de saúde e traz dicas sobre o tema. Há ainda o Terceiro Andar, com notícias da diretoria, e, por fim, o Verticalização, que concentra a estratégia de crescimento da companhia. Os espaços são atualizados de uma a duas vezes por semana, dependendo dos acontecimentos. O teste deu certo.
"Vamos ampliar a iniciativa para outros setores", adianta. Não foram só os blogs que obtiveram sucesso. Segundo Oliveira, de abril a dezembro de 2010, o portal registrou 840 visualizações. As notícias são as campeãs de acesso, totalizando 120 mil, em seguida os classificados com 54 mil e os blogs (20 mil) logo depois. "O portal tornou-se uma ferramenta fundamental para o trabalho e que possibilita melhorias para os negócios", afirma.
"Agora, todos podem interagir sem a necessidade de acionar o departamento de sistemas ou de comunicação, como acontecia antes. Até os classificados o próprio funcionário é capaz de gerenciar", afirma o executivo. "Podíamos moderar todo o conteúdo, mas não fazemos isso, pois a ideia é justamente dar liberdade aos colaboradores", completa.
Ele destaca outros benefícios colhidos desde o lançamento do Interface, como otimização dos processos de trabalho, maior interação e proximidade entre os colaboradores e a troca de experiências e opiniões sobre projetos e assuntos corporativos.
A Unimed-Rio pretende estruturar o portal com uma cara totalmente 2.0. "A nossa expectativa é definir um projeto para organizar um espaço com corpo de rede social, que inclui perfil do funcionário, com foto, e outras informações e personalização de conteúdo. Essa transformação será ainda mais radical do que a presente, mas altamente positiva", conclui.

Tecnologia Hoje

Tablets não são vistos como facilitador de produtividade

De acordo com levantamento da Forrester Consulting, notebooks são as tecnologias que mais facilitam o trabalho de executivos de TI.

Estudo realizado pela Forrester Consulting, e encomendado pela Dell e Intel, mostra que os diretores de TI não consideram que tablets sejam capazes de tornar seus trabalhos mais produtivos. O notebook continua a ser o eleito como tecnologia que possibilita maior produtividade, citado por 59% dos executivos ouvidos pela pesquisa. Em segundo lugar estão os desktops, com 50%, e smartphone com 41%
A pesquisa foi motivava por recentes constatações de que o sucesso do iPad estava causando queda na venda de PCs e que os consumidores passam mais tempo usando tablets do que notebooks. O levantamento concluiu que, embora isso esteja acontecendo com o usuário doméstico, nas empresas o cenário é diferente.
Além de não serem vistos como essenciais, os tablets trazem muitos desafios, segundo a maioria dos executivos ouvidos. No levantamento, 58% deles disseram que o custo e o crescente número de dispositivos com necessidade de suporte são as principais preocupações no processo de aquisição desses aparelhos.

sábado, 16 de abril de 2011

Tecnologia

Overclocking aumenta rendimento do PC sem gastar muito


Ismael Cardoso
É uma cena muito comum. Você compra um game novo ou precisa editar um vídeo pesado no computador que você comprou há um ou dois anos. Quando vai jogar, o game trava. Quando vai editar o vídeo, o processo de renderização demora horas. Isso porque é cada vez mais difícil acompanhar a velocidade de evolução dos hardwares e softwares, principalmente pelo preço que se paga para se manter sempre atualizado. Mas há uma solução para dar uma sobrevida ao equipamento, aumentando seu desempenho antes de ter que comprar um novo: virar um overclocker.
O overclocking é uma técnica usada para aumentar a capacidade do processador e fazer a máquina trabalhar mais rápido. Foi o que fez o entregador Rogério dos Santos Freitas, 31 anos. Sempre ligado nas novidades dos games, ele viu sua máquina ficar obsoleta e não tinha como comprar um equipamento novo. "Um amigo explicou que com o overclocking eu poderia ter um ganho no processador. Eu pesquisei na internet e peguei dicas com quem entendia", afirma. Sua máquina, que no começo do ano tinha um processador de 2,4 GHz, hoje trabalha a uma velocidade de 3 GHz.
Mas como isso acontece? O trabalho requer que o usuário mexa na tensão do equipamento para fazer com que o processador rode em uma frequência maior. Para isso, não precisa nem abrir a máquina: basta mexer na configuração da placa-mãe, que pode ser acessada na hora que o computador é iniciado. Porém, o overclocking não é uma tarefa fácil, como pode parecer. A alteração dessas configurações precisa ser pensada, pois pode trazer consequências: o aumento da temperatura do processador e do gasto de energia ou ainda a instabilidade do sistema. O que um overclocker faz é, na tentativa e erro, determinar uma boa relação "custo x benefício", em que o equipamento tenha um ganho significativo sem prejudicar outros componentes do aparelho.
Porém, mesmo que o overclocking seja bem feito e "moderado", ele pode acabar diminuindo a vida útil do processador, afirma o especialista Alexandre Ziebert. Mesmo assim, ele garante que vale a pena. "Os processadores são feitos para durar 20 anos. Se você faz um overclocking e diminui a vida útil dele para 15 anos, já vale a pena, pois em três ou quatro anos o processador já fica obsoleto", diz. Ziebert também defende a ideia de que o overclocking pode ser decisivo na hora da compra de um produto novo. "O usuário pode comprar um processador mais simples e depois alcançar o desempenho de processadores mais caros. Um gamer, por exemplo, pode investir essa economia em uma placa de vídeo mais potente."
Refrigeração
O único investimento que o overclocker precisa fazer é em um cooler, aparelho que elimina o calor gerado pelo trabalho do computador. Invariavelmente, a técnica aumenta a temperatura do computador, e ele precisa de uma refrigeração mais potente. "Via de regra, um processador funciona a uma temperatura de 60ºC. Para aumentar a velocidade de 3,4 GHz para 4 GHz, por exemplo, ele vai passar a trabalhar a 80ºC, e essa temperatura precisa ser baixada", explica Ziebert. Uma alta temperatura do processador causada por um overclocking mal feito pode aquecer e queimar também outros dispositivos, como a placa-mãe ou a placa de vídeo.
Só para se ter uma ideia da importância da refrigeração, overclockers "profissionais" chegam a usar nitrogênio líquido no resfriamento da máquina, que faz com que o processador atinja temperaturas negativas. É claro que esse tipo de refrigeração não é usado no dia a dia, pois seria inviável, mas em campeonatos, em que os overclockers querem alcançar o melhor desempenho possível, vale a pena. Ziebert já fez processadores de 2,8 GHz trabalharem a 5,9 GHz, mais que dobrando sua velocidade. "Tem gente que compra uma máquina já pensando em fazer overclocking e campeonatos entre amigos", diz.
Mas se engana quem pensa que é só entre amigos que essas competições acontecem. Grandes fabricantes de processadores organizam alguns desses eventos para estimular o overclocking. "Os fabricantes incentivam a técnica até para mostrar para o concorrente que o equipamento deles pode alcançar um desempenho melhor", diz Ziebert. Até mesmo quem nunca pensou em fazer overclocking na vida sai beneficiado, nesse caso. "Eles consideram o feedback dos overclockers para melhorar o desempenho do processador. Mesmo quem não faz overclocking tem uma máquina mais segura graças a esse retorno", afirma o especialista.

Tecnologia

Violou direitos autorais no YouTube? A Google te dá aula de boas maneiras

A Google introduziu nesta quinta-feira (14/4) uma série de novas regras, bem mais severas, contra a quebra de direitos autorais no YouTube. A partir de agora, qualquer usuário que inflingir alguma delas será obrigado a assistir aos chamados "tutoriais de copyright" e fazer um teste antes de voltar a utilizar o serviço.

As nova política da empresa foi criada após uma série de reclamações de membros da indústria do entretenimento que acusavam a Google de não se esforçar para combater infrações de direitos autorais. Além disso, o novo sistema pretende educar os usuários sobre como funcionam as regras de copyright.

Até agora, os usuários que quebravam as regras do site recebiam avisos do YouTube e, em caso de reincidência, poderiam ter a conta excluída do serviço. A partir de hoje, os usuários poderão se redimir através das aulas e dos testes para provar que conhecem as regras do site.


"Nós queremos ajudar os usuários a navegar dentro da lei e de nossas linhas de operação. Exigir que as pessoas completem a escola de copyright depois de receberem uma notificação significa que eles entenderão que o que fizeram foi errado", afirmou um representante do YouTube.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Tecnologia

Sete dicas para aumentar a produtividade com o Android

Aprenda a explorar atalhos e outros recursos do sistema para torná-lo uma usina de produtividade.

Quando você pensa no sistema Android, certamente "produtividade" não é a primeira palavra que vem a sua mente, não é?
Pois bem, saiba que não é preciso migrar para a linha RIM (BlackBerry), Windows Phone 7 ou outra plataforma para poder dar conta de algumas tarefas; sejam estas profissionais, ou não.
Nas sete dicas a seguir, você poderá observar maneiras de personalizar o processo de navegação no sistema Android. Assim, será possível acessar seus arquivos multimídia e aplicativos favoritos de maneira mais rápida e eficiente.
Antes de mais nada, saiba que os testes a seguir foram executados usando um Motorola Atrix 4G munido a Android 2.2.1 – algumas funções podem não estar disponíveis para todos os dispositivos.
1. Personalizar as áreas de trabalho
É, sem sombra de dúvida, uma das maneiras mais fáceis de deixar o sistema do seu jeito. Também permite acessar os aplicativos mais usados em questão de segundos. Qualquer item do menu pode ser movido para uma das áreas de trabalho.
O processo é simples. Para mandar um atalho de qualquer aplicativo do menu para a área de trabalho, basta pressionar o ícone do aplicativo por uns dois segundos, até o ícone ficar envolto em uma sombra colorida. Assim que o sistema entender que você deseja mover o aplicativo para a área de trabalho, a janela do menu irá sumir e o ícone será posicionado na área em que o usuário estava, antes de abrir a janela do menu.
Se desejar transferir o atalho para outra área de trabalho - por padrão, são cinco, na versão Android 2.2 – é necessário pressionar levemente o ícone por pouco tempo, até ele ser selecionado e então arrastá-lo até o local desejado na tela ou até outro espaço dos cinco ambientes disponíveis.
Não quer mais aquele ícone em nenhuma área de trabalho? Mandar os atalhos para o lixo requer a mesma operação: selecionar e arrastar para a lixeira.
2. Criar widgets
Um dos recursos mais inteligentes do Android é a possibilidade do usuário criar widgets (miniaplicativos) que ficam expostos em uma das áreas de trabalho e se atualizam de forma automática. Dessa forma, não é necessário abrir os aplicativos para saber se houve ou não alguma atualização.
Criar esses ícones é absolutamente rudimentar. Basta manter uma área livre de qualquer ícone pressionada por algum tempo e selecionar widgets no menu que será apresentado. De lá, o usuário será levado até uma lista de aplicativos que podem ser transferidos para a área de trabalho.
Ao usuário serão apresentadas duas listas de widgets possíveis: os de terceiros e os do núcleo do sistema. Dependendo do modelo de seu aparelho, a nomenclatura desses widgets irá mudar. No smartphone usado para esse artigo, o menu de widgets apresenta as opções da Motorola.
Não são todos os aplicativos para Android que oferecem a opção de widget. Vale a pena verificar quais dispõem dessa funcionalidade.
3. Crie atalhos de sites na área de trabalho
Da mesma forma que é possível posicionar widgets na área de trabalho, o usuário pode colocar atalhos para as páginas da Internet que acessa frequentemente. Assim,  elimina-se a necessidade de abrir o navegador e digitar nas teclas minúsculas o início de cada URL desejada.
Sim, é possível configurar alguns browsers mobile para, assim que forem executados, irem para uma série de endereços, mas ainda requer, no mínimo, um clique a mais. Em tempos de economia e experiência de usuário em alta, vale a pena criar esses atalhos.
Para criar esses atalhos, navegue até a página que deseja marcar como favorita e acione o menu do browser. Na opção “more” (mais) você verá o item “create shortcut” (criar atalho). Basta selecionar essa opção e pronto: o ícone com o atalho vai para a seção da área de trabalho que estava aberta quando você entrou na web.
4. Alternar entre aplicativos recentes
Uma das melhores maneiras de visualizar quais aplicativos foram usados recentemente, é pressionar o botão da Home do Android. Normalmente esse botão é em forma de uma casa. Mantê-lo pressionado por alguns segundos, vai abrir uma janela, em que são exibidos os ícones dos aplicativos em execução ou usados há pouco.
Ao selecionar qualquer um deles, ele será executado novamente.
5. Consolidar áreas de trabalho
Com o Android, é possível visualizar todas as áreas de trabalho de uma vez só em forma comprimida. A maneira que cada dispositivo usa para essa opção varia fortemente de aparelho para a aparelho.
No Atrix, por exemplo, basta eu pressionar por alguns instantes o botão circular do menu de aplicativos para ter essa visão.
Já em um HTC Droid Incredible, munido do Android 2.2, é necessário dar um duplo toque no ícone da Home, não no botão exposto no display, e, sim no ícone posicionado na barra inferior do aparelho.
6. Crie pastas personalizadas
Depois de ajeitar as áreas de trabalho de seu Android com os aplicativos preferidos e atalhos, possivelmente você sofrerá da falta de espaço nos ambientes diferentes. A não ser que adicione mais e mais áreas de trabalho ao display, essa escassez é praticamente certa. Para contornar isso, o usuário de Android tem a possibilidade de criar pastas e, dentro destas, colocar os atalhos criados.
Basta manter um pedaço da área de trabalho livre pressionada por alguns segundos. Assim que o menu abrir, selecione a opção “folders” (pastas). Você verá que um ícone em forma de pasta suspensa será exibido na área de trabalho. Arraste os atalhos e aplicativos para dentro dessa pasta, crie um nome apropriado para o diretório e voi lá, um diretório com os aplicativos de fácil acesso estará em seu display.
Atenção: Nem todos os itens podem ser movidos para uma pasta. Determinados widgets se recusam terminantemente a entrar em qualquer pasta.
7. Personalizar o duplo toque na tela
Em alguns aparelhos Android, incluído aí o Atrix 4G da Motorola, permitem que o usuário configure a reação do sistema ao duplo toque na tela. As opções são variadas: desde abrir a câmera, a exibir o discador ou a galeria de arquivos multimídia.
Para configurar essa opção, acesse, no menu de configurações do sistema, o item “Aplications” (aplicativos) e, descendo pelas opções, selecione o item “Double tap home launch”. Dentro dele, o usuário poderá definir de que maneira o sistema deve reagir ao duplo toque na interface do sistema.

Tecnologia

Designer que alegava ser dono de 84% do Facebook move nova ação contra a rede

Após encerrada a disputa com os gêmeos Cameron e Tyler Winklevoss, Mark Zuckerberg deve enfrentar outro processo, movido pela segunda vez por um designer nova-iorquino que alega ser dono de 84% do Facebook. Paul Ceglia reuniu uma série de e-mails supostamente trocados com o CEO da rede social que demonstrariam a sua ligação com a criação da empresa há 7 anos. Agora, ele reivindica 50% de participação na rede. As informações são do “Business Insider”.
Nos supostos e-mails de 2003 e 2004 entre Ceglia e Zuckerberg e incluídos no segundo processo judicial, são discutidos detalhes do projeto do “the face book”, que seria financiado pelo designer. Algumas mensagens fariam menção aos gêmeos Cameron e Tyler Winklevoss, que depois moveriam uma ação acusando o CEO do Facebook de ter roubado a ideia original da rede social.
Ceglia teria mais e-mails, nos quais Zuckerberg diz que o Facebook não estava indo bem e que ele considerava tirar a rede social do ar.
O Facebook alega que os e-mails são falsos. No primeiro processo movido por Ceglia, ele havia apresentado um contrato firmado com Zuckerberg, também tido como falso pela empresa. A empresa disse ainda que Ceglia já foi condenado em outra ocasião por fraude – um caso de apropriação indébita de dinheiro de uma empresa do ramo madeireiro.
Entenda o caso
Na primeira ação cível aberta em junho de 2010, Paul Ceglia disse que assinou um contrato com o cofundador do Facebook Mark Zuckerberg, em 2003, para desenvolver e fazer o design de um site.
Os termos do contrato designaram a Ceglia um pagamento de 1.000 dólares e participação de 50%  no produto, que acabou sendo lançado como thefacebook.com, de acordo com o processo.
O contrato também previa que Ceglia "iria adquirir uma participação adicional de 1% no negócio por dia até que o site fosse concluído". Segundo o processo, em 4 fevereiro de 2004 a participação Ceglia no Facebook chegou a 84%. Mas Ceglia perdeu a disputa.
O registro do endereço "thefacebook.com" é datado de janeiro de 2004, segundo a empresa de registro de nomes de domínio Network Solutions.

Tecnologia

Apple vai começar a produzir iPad no Brasil em novembro, afirma Mercadante

O ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, afirmou nesta terça-feira (12) em viagem à China que a Apple e a fábrica Foxconn começarão a produzir o tablet iPad no Brasil até o final de novembro. As informações foram divulgadas pela agência de notícias Reuters.
Com a fabricação no país, a Apple poderá se beneficiar da isenção de impostos proposta pelo governo de Dilma Rousseff para tablets, de 9,25% de PIS/Cofins, quando a classificação do aparelho mudar para “computador”. A Foxconn, que já produz os eletrônicos da Apple na China, tem sua linha de montagem instalada na cidade de Jundiaí, interior de São Paulo.
A vinda da Apple para o Brasil poderia acelerar a aprovação dessa isenção de impostos e acabaria também beneficiando outras fabricantes, como a Samsung, que já produz no país o Galaxy Tab. Nesta terça-feira, a Motorola anunciou o lançamento do Xoom no país, o terceiro tablet a ser comercializado oficialmente no Brasil.
"Têm de ser detalhadas agora as condições [em que se dará a produção do iPad], onde vai ser, logística", disse Mercadante a jornalistas.
O assunto, segundo o ministro, está sendo estudado por um grupo de trabalho que envolve os ministérios da Fazenda, de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e de Ciência e Tecnologia, além do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.
O anúncio de Mercadante acontece em meio à viagem da presidente Dilma Rousseff à China. Mais cedo, a presidente afirmou que a Foxconn estuda investimento de US$ 12 bilhões no Brasil para a produção de telas para produtos como computadores tablet e celulares.
Sobre o investimento, Mercadante comentou que "a gente conversa com eles há 3 meses. Ainda não estão concluídas as negociações, mas estou confiante."
Representante da Apple não estava imediatamente disponível para comentar o assunto. A Foxconn no Brasil informou que não tinha informações sobre investimentos.
Fabricante
No Brasil, a Foxconn iniciou as suas atividades em 2005, em Manaus (AM), com a fabricação de celulares. Atualmente a empresa emprega cerca de 4.300 funcionários. Além da unidade em Manaus, a empresa tem fábricas em Jundiaí e Indaiatuba, em São Paulo, onde produz câmeras digitais, computadores portáteis e de mesa e placas-mãe para empresas como Dell, HP e Sony Ericsson.
A Foxconn afirma que tem expectativa de elevar seu quadro de pessoal em 30% até o final do ano "com o crescimento dos negócios existentes e também com a vinda de novos negócios".
Pistas
Os rumores sobre a vinda da empresa começaram no início do mês, quando João Dória, da revista “Isto É”, publicou a informação de que a Apple passaria a produzir tablets no Estado de São Paulo. Procurada pelo ... a Apple afirmou que não comentaria a reportagem.
Uma semana depois, a revista “Veja” afirmou que o governador Geraldo Alckmin anunciaria em 15 dias (por volta de 22/4) a nova fábrica da empresa no Brasil. No último sábado, o jornal “Folha de S. Paulo” informou que a fabricante já despachou contêineres da Ásia com componentes para montagem no Brasil de produtos.

domingo, 10 de abril de 2011

Tecnologia

A tecnologia e a vida de hoje

Quando pensamos em quanto a tecnologia está inserida em nossas vidas, chegamos a sentir saudades do passado.

Havia um tempo sem celulares, sem ipods, sem computadores, sem videogames. Uma época em que o trabalho era feito, as pessoas voltavam para casa, assistiam televisão e iam ler, conversar, enfim, viver.
Hoje, vivemos uma época em que estar fora da tecnologia é estar fora do mundo.
A tecnologia deixou de ser um simples diferencial no trabalho, transformou-se em obrigatoriedade. Sem tecnologia básica de um computador e internet, ter emprego hoje é quase impossível.
Há exemplos claros de tecnologia que nos auxiliam. Há igualmente exemplos que nos deturpam.
A tecnologia é para muitos algo desconhecido, sabem apenas o elementar, nem mesmo o básico. Contudo, vivem. Contudo, existem. Contudo, se relacionam.
É justamente neste ponto que quero chegar.
Não sou contra a tecnologia, muito antes pelo contrário, ela faz parte da minha vida e do meu trabalho.
Entretanto, a tecnologia pode e deve ser utilizada para o crescimento das pessoas e não as pessoas crescerem dependendo da tecnologia.
Vamos a um exemplo prático: Se deres a uma criança um calculadora, ela saberá fazer as contas. Mas, se não souber fazer as contas sem uma calculadora, significa que ela não aprendeu o raciocínio do cálculo, apenas sabe usar o mecanismo.
O mesmo acontece com computadores e principalmente nas redes sociais.
Por que temos cada vez mais pessoas pelo mundo terminando seus relacionamentos por mensagens de texto?
Por que temos cada vez mais pessoas pelo mundo cometendo suicídios coletivos marcados pela internet?
Por que temos cada vez mais pessoas pelo mundo ofendendo, brigando e sofrendo em sites de relacionamento?
Sabe por que?
Porque a tecnologia sem o humano é inútil. Sempre afirmo que o computador é a coisa mais burra que eu conheço, pois ele depende 100% de mim para ser útil.
A tecnologia não pode ser um instrumento de escravismo da razão, pensamento e compreensão da realidade.
A tecnologia deve ser um apoio as tarefas do dia a dia, da velocidade na comunicação, na interatividade entre as pessoas.
Como é maravilhoso conversar com todo o mundo sem sair de casa.
Como é maravilhoso ter amigos virtuais e reais.
Como é maravilhoso ter mais produtividade em menos tempo.
Porém, somente será tudo isto maravilhoso se pudermos conversar sem sair de casa com pessoas interessantes, termos amigos virtuais e reais que com a tecnologia cativamos seus corações e podermos ter mais produtividade para interagirmos com outros seres humanos e evoluirmos.
Pense no seu dia a dia e como você usa a tecnologia.
A pergunta que fica é: Você usa a tecnologia para seu crescimento pessoal ou a tecnologia escraviza a sua vida pessoal?
Eu respondo por mim: Mesmo com uma agenda de clientes, viagens, palestras, administração de várias redes sociais – inclusive de clientes – e este Blog, sempre tenho um horário separado para a minha família.

Tecnologia

O que as ações da Microsoft com o IE 9 significam para você

A empresa cortou o suporte do IE 9 ao Windows XP, mas está investindo na portabilidade; está na hora de migrar?

O Internet Explorer da Microsoft tem causado impacto no setor de browsers ultimamente. Isso pode ter implicações, esteja você no campo do IE ou não, por causa da afirmação da Microsoft, feita na semana passada, de que pode não tornar o IE 9 compatível com Windows XP.

Enquanto isso, a parcela de mercado dos novos browsers cresceu para 3,6% em março, após o recente lançamento do Firefox 4 e do Chrome 11, que possuem parcelas de 2,8% e 0,43% respectivamente, de acordo com a Net Applications, uma empresa de análise.

A Microsoft provavelmente irá provocar a ira de seus usuários ao não permitir que o novo navegador da empresa funcione com Windows XP, mas esta decisão mostra também que a companhia está focando seus esforços de desenvolvimento em futuras aplicações para o navegador para PC que sejam compatíveis com outros dispositivos.
A maioria dos usuários irá utilizar Windows 7 e Vista “dentro de alguns anos” de qualquer maneira, de acordo com a Net Applications. Enquanto isso, os desenvolvedores da Microsoft estão se preparando para quando isso acontecer e estão, provavelmente, canalizando seus esforços no IE9 para PCs e suas sinergias com a aplicações no espaço móvel.

Mobile na mira
Um exemplo recente das ambições da Microsoft em trilhar em direção ao mundo móvel foi a declaração da empresa em março deste ano, afirmando que a última versão beta do System Center Configuration Manager 2012 possui suporte para dispositivos Android, Symbiam e iOS, assim como Windows Phone 7 (ainda não incluiu O Blackberry da RIM).
Em fevereiro, a Microsoft anunciou que os celulares Nokia iriam adotar o sistema operacional Windows Phone, criando possibilidades de uma compatibilidade maior entre plataformas PC do Windows e smartphones da Nokia; desenvolver apps baseados em web para o IE9 e dispositivos móveis será muito mais fácil sem o Windows XP no mesmo caldeirão do PC.

Mas o que isso vai significar para usuários que não usam nenhuma versão do IE ou que não se importam muito com Windows? Não muito, imediatamente, apesar de alguns benefícios indiretos. Por exemplo, se o IE mantiver o aumentar sua parcela majoritária de mercado no browsers, isso torna os navegadores ditos como alternativos menos atrativos aos criadores de malwares, que visam o maior número possível de usuários.

Sugiro enfaticamente que usuários optem pelo Firefox ao invés de qualquer outra versão do IE que já tenha sido lançada, e por inúmeras razões. Acho as configurações de segurança do Firefox mais fáceis de serem gerenciadas e usadas em comparação ao Internet Explorer. Além disso, o navegador da Mozilla é muito mais simples de ser utilizado.

No pior dos casos para a Microsoft, seus esforços no mundo da portabilidade podem ser um fracasso e relegar o suporte do IE 9  no Windows XP ao ostracismo pode afastar mais ainda os usuários, que ficarão longe da linha de produtos da empresa.
Aqueles que já abandonaram o Internet Explorer e escolheram outros navegadores obviamente não sentirão a menor diferença. A Microsoft pode ainda desenvolver alguns apps para o IE que serão compatíveis com aplicativos móveis, porém não dá para contar com isso com certeza absoluta.

sábado, 9 de abril de 2011

Tecnologia

Contagem regressiva: Microsoft incentiva usuários a abandonarem o Internet Explorer 6


“10 anos atrás, um browser nascia. Seu nome era Internet Explorer 6. Agora que estamos em 2011, em um era em que web está moderna, é hora de dizer tchau.” É dessa maneira que a Microsoft inaugura uma contagem regressiva para incentivar os usuários abandonarem a antiga versão do navegador (o IE 9 foi lançado há pouco mais de um mês).
O site “IE 6 Countdown” mostra em tempo real a porcentagem de usuários que ainda utilizam a antiga versão do navegador. Até a publicação deste post, 12% dos internautas em todo o mundo ainda são adeptos do IE6 (Fonte: Net Applications).  A maior concentração deles está na China, com 34% dos usuários. Em segundo lugar vem a Coreia do Sul, com 24%. O Brasil corresponde a 2,9% do total.
A Microsoft alega que manter a antiga versão ativa prejudica os webmasters, que têm que adequar os sites à plataformas antiquadas. Mesmo sabendo disso, a empresa não pode simplesmente inibir o funcionamento do programa. O jeito é apelar para o bom senso dos usuários, criando campanhas de conscientização que visam a migração gradativa para novas versões.
Se você é um webmaster e sofre com limitações ocasionadas pelo uso do navegador defasado, pode ajudar a Microsoft divulgando banners virtuais ou catequizando os usuários menos experientes. Outra opção para aderir à causa é utilizar a hashtag #ie6countdown no Twitter.
Será que a Microsoft um dia fará o mesmo com o antigo (porém adorado) Windows XP?

Tecnologia

TV 3D sem óculos da Toshiba deve chegar no Brasil até o final do ano

Modelo de 20 polegadas só foi lançado no Japão; empresa também anunciou novas TVs e notebook 3D que exigem óculos especiais.

A Semp Toshiba apresentou, em evento para a imprensa nesta terça (22), sua esperada TV 3D que dispensa o uso de óculos especiais, além de modelos “tradicionais” de televisores e notebooks tridimensionais.
Chamada de “glassesless” (sem óculos), a inovadora linha da fabricante foi anunciada na CES 2011, em janeiro deste ano, inclusive com protótipos de até 65 polegadas. Durante o evento realizado hoje em São Paulo, a companhia anunciou que o modelo de 20 polegadas deve chegar oficialmente ao Brasil até o final deste ano. Vale lembrar que o gadget já está à venda no Japão desde dezembro do ano passado, por cerca de R$ 4 900.
A tecnologia utilizada na TV 3D que dispensa o uso de óculos especiais é da própria Toshiba e reproduz nove imagens para cada pixel – gerando, assim, quatro vezes mais pixels do que um televisor Full HD padrão e uma resolução de cerca de 720p, segundo a empresa. Os óculos são substituídos por uma película especial na frente do painel LCD, que realiza a separação das imagens para cada olho.
"Tradicionais"
A fabricante também anunciou sua nova linha de televisores e um notebook 3D com a tecnologia “tradicional” (exige a utilização de óculos especiais da fabricante) que devem ser lançados até o início do segundo semestre no País.
As TVs de LED possuem espessura de apenas 1,5cm (cerca de o dobro do novo iPad 2, por exemplo) e estarão disponíveis em modelos de 46, 55 e 65 polegadas, com resolução 1920x1080p (Full HD) e recursos como PVR Ready (para gravação de conteúdo de TV) e Media Player (reprodução de fotos, vídeos  e músicas por entradas USB). Já o notebook STI Aurex IS 1443D é o primeiro da fabricante a trazer tecnologia 3D, além de leitor/gravador de DVD, Blu-Ray (opcional) e a nova plataforma de processadores Sandy Bridge, da Intel. 
Durante testes rápidos com os novos aparelhos, ficaram claras as limitações do modelo "glassesless", pois o ângulo de visão é estreito – é necessário ficar em uma posição frontal para visualizar o efeito 3D. Além disso, a sensação de profundidade não é muito intensa. Já o notebook e as TVs 3D "tradicionais" apresentaram bons resultados, em vários ângulos de visão diferentes.
Até o Hexa?
Além dos novos produtos, a companhia também anunciou a partir de amanhã, 23/3, o retorno da sua famosa promoção de garantia para televisores até a próxima Copa do Mundo, que ficou famosa principalmente nos anos 1990. Assim, quem comprar uma TV da Semp Toshiba até o final deste ano terá direito a garantia até a Copa de 2014, que acontece justamente no Brasil.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Tecnologia


Tecnologia

Segurança: 5 dicas para você não ser vítima de golpes por email

Links anexos, arquivos que devem ser baixados e outra miríade de artifícios fazem parte do arsenal de cibercriminosos.

A técnica de tentar infectar uma máquina com base em emails contendo arquivos anexos ou tentando se passar por outra pessoa é quase milenar. Ainda assim, e possivelmente por força de sua permanência no meio digital, essas técnicas foram refinadas e passam a representar um perigo maior do que o de anos passados.
Segundo o departamento para emergências de informática dos EUA (US-Cert), os emails do tipo phishing foram responsáveis por 53% dos incidentes de segurança na América do Norte, em 2010.
Ocorre que os ataques via email da atualidade são feitos sob medida para atingir um determinado usuário dentro de uma organização específica. Depois da recente invasão e do furto de dados de clientes ocorrido nos servidores da Epsilon, especialistas sugerem a clientes de bancos que se preparem para uma onda de ataques baseadas nas informações obtidas no ataque.
Os dias em que phishers (quem envia os emails falsos) mandavam uma centena de emails iguais para várias caixas de entrada e com mensagens sem o mínimo de personalização ou lotadas de erros de grafia são – quase – página virada na história. Os criminosos digitais perceberam que com um pouco mais de trabalho e levantamento de informações sobre a vítima, é possível armar esquemas que passam confiança aos olhos do usuário menos experiente. Afinal de contas, infectar uma máquina é suficiente para comprometer a segurança de toda a rede corporativa.
Leia também: Golpes de phishing são mais eficazes entre usuários de smartphone
“Vemos cada vez mais cenários em que dois ou três emails são enviados contendo arquivos maliciosos”, avisa Jim Hansen, da empresa de segurança digital PhishMe.
Com o objetivo de oferecer aos usuários uma forma de se defenderam desse tipo de ataque, a PhishMe desenvolveu um treinamento que visa mudar o comportamento das pessoas em casos de eventuais ataques via phishing email.
Veja quais são as dicas:
Ceticismo é bom
Tenha sempre prontas as perguntas: de quem veio esse email? “Casos seja alguém desconhecido, as chances de ser uma mensagem absolutamente inútil/maléfica são grandes”, adverte Hansen. Sempre vale a pena investigar o domínio de envio do email no Google antes de prosseguir na abertura da mensagem. O domínio é toda a parte que fica do lado direito da @. Exemplo: atendimento@dominio22997765.com.br
“Sei que somos, todos nós, pessoas bastante ocupadas, mas não custa prestar atenção na hora de verificar seus emails”, completa.
Com anexos, todo cuidado é pouco
“Se, ao abrir um email, você for orientado a fazer o download de arquivos – sejam estes de qual natureza forem – não o faça”, adverte Hansen. Para ele, na melhor das hipóteses, o usuário receberá uma dúzia de mensagens irrelevantes, poucas horas depois de abrir os anexos. “Já na pior”, continua Hansen, “você estará abrindo o seu computador para um hacker”.
Não interessa se a mensagem for enviada por alguém desconhecido ou alguém que você conheça bem – confirmar com a pessoa o envio, antes de abrir, o anexo, é fundamental.
Ignore instruções – sejam estas quais forem
“Cada vez que uma mensagem instrui um usuário a realizar uma ação, vale a pena dobrar o cuidado com essa mensagem”, diz Hansen. Para o consultor, se uma coisa parece boa demais para ser verdade, é mentira.
“Normalmente, o criminoso apela para uma tática baseada em dois princípios: recompensa ou autoridade”, diz.
Nos golpes em que o hacker tenta se passar por uma autoridade, ele irá tentar persuadir o usuário a tomar alguma medida em nome de um órgão ou departamento de Estado ou da própria empresa. A mensagem pode dizer que seu computador está infectado, e que você deve clicar imediatamente em um link para executar a desinfecção automática do computador. Em outra modalidade, na mesma linha, a mensagem diz ser do RH e pede que você complete um formulário online. Existem, ainda, os casos em que quem envia a mensagem afirma ser de seu banco e que sua conta corrente fora invadida, em seguida irá pedir para o usuário confirmar seus dados, incluindo a senha.
Nos casos em que são oferecidas recompensas, existe uma miríade de golpes. Desde prêmios em dinheiro, a iPads – todas vão requerer que o usuário complete algum formulário obscuro.
“Não dê atenção a essas tentativas”, adverte Hansen.
Verifique o link
Para onde aponta o link da mensagem? “Quase todas as mensagens malintencionadas apresentam um link em que o usuário é persuadido a clicar”, diz Hansen. Apesar de teoricamente esse link apontar para sua conta no Facebook ou sua conta bancária, o destino desse atalho pode ser bem menos relevante que isso.
A maneira mais fácil de descobrir a autenticidade do atalho é encostar com o mouse em cima do link e observar, no rodapé da janela de navegação ou do cliente de email, para onde esse link realmente aponta.
Possivelmente, o atalho exibido mostre um número IP, como 192.168.1.1 – já é um bom indicativo de que você não vai gostar do que se esconde atrás desse atalho.
Ainda: com a popularização de encurtadores de URL como o bit.ly, ficou quase impossível descobrir o real destino do link na mensagem. Existe, porém, uma maneira de verificar o destino do atalho: Copie o link encurtado, que deverá se parecer com bit.ly/ju897897hyt e cole-o na barra de endereços do navegador, adicionando um sinal de adição ao seu final. O resultado final será bit.ly/ju897897hyt+. Ao pressionar enter depois de inserir esse atalho, o usuário é levado até a página do encurtador, onde poderá verificar o destino do link, sem correr qualquer risco. Nessa página, também verá quantas vezes o link foi clicado desde sua criação. Saiba que se for, de fato, um atalho para uma página de banco ou sua página do Facebook, o número de cliques deverá ser zero.
Lembre-se do telefone
Faz tempo que não usa seu telefone para sua finalidade original, não faz? Bem, para muitos de nós, esse método arcaico de comunicação remete aos tempos da inquisição. Mesmo assim, tem sua utilidade nos dias de hoje.
Hansen sugere: “se você desconfia da autenticidade da mensagem e, ainda assim, ela urge que você tome uma atitude, passe a mão no telefone e ligue para a pessoa que – em tese – lhe enviou essa mensagem. Sim, se preferir pode mandar uma mensagem texto pelo telefone”.

 

Tecnologia

 YouTube lança serviço de transmissão ao vivo


O site de vídeos mais popular da internet, YouTube, apresentou nesta sexta-feira o YouTube Live, um serviço destinado a incluir transmissões ao vivo na oferta audiovisual da empresa, segundo o blog da companhia.
Trata-se do lançamento inicial de um sistema que é acessível através do "www.YouTube/live" e inclui ferramentas para busca de conteúdos, assim como um calendário com os eventos ao vivo que estão programados no site. O YouTube, que pertence ao Google, informou que progressivamente abrirá a plataforma a "certos membros com contas bem valorizadas" para que possam transmitir ao vivo suas próprias atividades.
"O objetivo é dar a milhares de membros nos próximos meses a possibilidade de transmitirem ao vivo de seus próprios canais. Para garantir a qualidade da imagem, ampliaremos a oferta paulatinamente", assegura o blog. Até o momento, o YouTube havia emitido pontualmente alguns eventos ao vivo, como um show do grupo irlandês U2 na Califórnia em outubro de 2009, que foi seguido por mais de 10 milhões de pessoas pelo site.
O lançamento do YouTube Live aconteceu um dia depois de a imprensa americana ter informado o plano do Google para começar a oferecer uma programação de televisão exclusiva para o YouTube e que consistiria em cerca de 20 de canais temáticos sobre assuntos que iriam de esporte a arte.

Tecnologia



 
A nova capa magnética está disponível em cinco cores feitas em material poliuretano e em mais quatro, feitas de couro. Foto: Divulgação Pesquisa realizada pelo Google mostra os principais usos dos tablets pelos americanos


Uma pesquisa realizada pelo Google revelou que a maioria dos americanos que possuem um tablet usam o aparelho principalmente em casa, à noite e para games. O estudo, que entrevistou 1.430 pessoas em março nos Estados Unidos, revela como o tablet mudou os hábitos dos usuários depois de um ano no mercado.
Um em cada três entrevistados passa mais tempo no tablet do que vendo TV, e 43% usa mais o aparelho do que o desktop ou o notebook. Apesar disso, apenas 28% dos entrevistados afirmaram que usam o tablet como computador principal, mesmo que para 77% o uso de tablets tenha causado uma queda na utilização de computadores.
Entre as principais atividades, 84% usam o aparelho para jogar, 78% para buscas e 74% para ler e enviar emails. Entre os usos menos populares estão o uso multimídia, como música e vídeos (com 51%), a leitura de e-books (46%) e compras online (42%). Quase 40% dos entrevistados passa mais de duas horas por dia em atividade no tablet.